22 outubro 2010

[de tudo um pouco especial] #01 - Uma série citou: Battlestar Galactica

Foto by Séries em Série
Eis que dou início a mais nova coluna aqui do blog: de tudo um pouco especial! A ideia é bem simples: a cada semana um super review, de temas variados (livros, séries, filmes). A coluna se sub-dividirá em: Uma série citou; O Nerdcast citou e O Rapaduracast citou. Pra quem não conhece, o Nerdcast é o podcast do site Jovem Nerd e o Rapaduracast é o podcast do Cinema com Rapadura. O primeiro discute assuntos variados e o segundo, cinema. Como o título do post já entrega, o tema desta semana é Uma série citou. Citado no episódio piloto de The Big Bang Theory, falarei de Battlestar Galactica.

A série teve sua estreia em 2003 no SyFy Channel, indo ao ar em forma de minissérie, sendo uma nova versão do original de 1978, criada por Glen A. Larson. Em 2004 estreou a primeira temporada e em 2009 teve seu encerramento na quarta temporada. O enredo principal da trama é bem simples: a guerra entre humanos e Cylons.

Há muito tinha planos de assistir à série. Sempre lia muitos elogios, mas nunca arrumava tinha tempo. Mas ao ter a ideia da nova coluna, acabou que a primeira citação foi a série. Em alguns reviews sobre a minissérie li avisos de que era muito parada e que as 3 horas de "episódio" me dariam sono. Sim, eu realmente tive sono. Mas pelo simples fato de ter começado a assistir às 01:30 da manhã e terminado quase 05:00! (tive que fazer umas pausas para o cafézinho) Ao final, cheguei à conclusão de que as opiniões que li estavam erradas. A minissérie é um bom começo. Explica o que tem que ser explicado, dosando muito bem as partes "didáticas" e as cenas de ação.

[Cuidado! A partir daqui você encontrará spoilers!]

Resumindo, a história é a seguinte: os humanos criaram os Cylons há quarenta anos atrás. Certo dia as máquinas se rebelaram e tentaram dominar as 12 colônias de Kobol (achei muito interessante os nomes de cada uma, ligadas aos signos do zodíaco). Os humanos venceram a guerra, enquanto os Cylons se esconderam em algum lugar do universo, para se preparar. Eles se desenvolveram tecnologicamente e uma vez prontos para dominar seus criadores, promovem um ataque surpresa, e com isso dominam as 12 colônias, dizimando boa parte da raça humana. Restam apenas, aproximadamente, 50 mil sobreviventes.

Entre os sobreviventes, está a tripulação da Battlestar Galactica. A nave fora utilizada na primeira guerra e por esse motivo, não tem muitos apetrechos tecnológicos e está prestes a virar museu. Como os Cylons estavam preparados para combater alta tecnologia e a nave não estar ligada à rede, acaba resistindo ao ataque. À frente da nave está o Comandante William Adama (Edward James Olmos). Às portas da aposentadoria, estava preparando sua despedida quando os ataques acontecem. Por comandar a única nave militar, ele deve proteger toda a frota dos sobreviventes. É quando se faz necessário escolher entre retroceder ou avançar, que ele acaba batendo de frente com Laura Roslin (Mary McDonell). Até então secretária de educação, ela tem que assumir a presidência, por ser a única na linha de sucessão a sobreviver. Diante da gravidade da situação e apesar da vontade de dar o troco, os dois chegam, a muito custo, ao consenso de que devem fugir e salvar a única esperança de manutenção da espécie. A luta agora é contra a extinção. A grande motivação dos sobreviventes é encontrar a lendária 13ª colônia de Kobol, o planeta Terra. O grande problema é que a Terra, para muitos deles, inclusive o comandante Adama, é justamente isso: uma lenda que ninguém sabe se realmente existe.

No meio de todo este conflito, somos apresentados a Lee Adama (Jamie Bamber). Capitão experiente, é o filho revoltado do comandante. Conhecido como Apollo, tem alguns traumas familiares, o que interfere no seu trabalho. Determinado, luta pelo que acredita. Acaba sendo o responsável pela sobrevivência da presidente e de dezenas de outras pessoas. Sua subordinada, a Tenente Kara Thrace (Katee Sackhoff), ou Starbuck, é durona, faz o estilo mulher-macho. Mas no fundo, é uma mulher apaixonada. Ex-namorada do irmão de Lee, morto há pouco tempo, acho que no fundo, tem uma quedinha pelo ex-cunhado.

De todos esses plots, o mais interessante e que me deixa mais intrigado é o do Dr. Gaius Baltar (James Callis) e da cylon Number Six (Tricia Helfer). Cientista famoso,  Gaius tem como ponto fraco o sexo. Por isso foi escolhido e seduzido pela loira e sexy Number Six. Responsável por obter as informações que levaram ao ataque, ela é um dos novos modelos de cylons, idênticos aos humanos. Gaius é salvo pela nave da Tenente Sharon Valerii (Grace Park), mais conhecida como Boomer, assim, ele tem a chance de ajudar os humanos a derrotarem os cylons. Mais isso não vai ser assim tão fácil, já que ele passa a ter alucinações bem reais com Number Six. Por algum motivo, ela lhe passa a informação de que existe um cylon infiltrado na Galactica. Gaius fica na dele, mas após o encontro do comandante Adama com um cylon, fica mais fácil revelar a informação. O que eu não entendi foi a Number Six ter dedurado o cylon verdadeiro. Afinal, qual é o obejtivo dela?

Mas com certeza, o momento "explode cérebro" da minissérie foi a cena final. Descobrir que Boomer é uma cylon foi chocante, e deixa um leque enorme de possibilidades para a série. Assim, a história de como o remanescente da raça humana lutará para continuar viva torna-se o mote da 1ª temporada. Minhas expectativas são enormes e pelo que vi na minissérie, creio que Battlestar Galactica é um drama. Tem os momentos de comédia, romance e ação, mas com certeza, é um drama.

Assim, deixo a dica para que se você não assistiu, comece a assistir o meis rápido possível. Eu já estou dando continuidade à 1ª temporada e a partir da semana que vem, deixarei reviews dos episódios. Termino por aqui o de tudo um  pouco especial desta semana, torcendo para que você se torne mais um fã desta série maravilhosa.

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