24 março 2010

[Fullmetal Alchemist: Brotherhood] 02: "Quando tudo começou"; 03: "A cidade de heresia" & 04: "O alquimista angustiado"


Fullmetal Alchemist: Brotherhood se consolida nesses três episódios, onde a ação, o drama e a comédia se misturam, tecendo uma excelente trama, onde na luta por um ideal, os irmãos Elric aprendem e ensinam grandes lições.



Após um primeiro episódio que nos apresentou por alto a história e motivações de Edward e Alphonse, Como tudo começou aprofunda de forma espetacular a origem dos irmãos, apresentando-nos uma história um tanto quanto macabra. Movidos pelo desejo de ter novamente a mãe entre eles, os irmãos acabam quebrando um grande tabu entre os alquimistas: a transmutação humana. Mas a tentativa dá errado. Edward perde a perna, enquanto Alphonse perde todo o corpo.

A experiência extra-corpórea de Edward foi no mínimo intrigante. Inexistente na primeira versão do anime, aqui nos deixa a impressão de que existe algo maior por trás de toda essa história. A dúvida (e teoria) que essa cena me deixou foi a seguinte: será que assim como a entidade pegou a perna de Edward para si, teria pego o corpo de Al? Fica a dúvida. Outro detalhe importante, é que a entidade, em dado momento, toma a forma da silhueta de Glutony. Hum... Estranho não?

O sacrifício de Ed para ter ao menos a alma do irmão consigo custou-lhe a perna, mas o que ele está disposto a fazer para ter o corpo de Al de volta é maior que isso. Vai além da vida. Assim, vemos um pouco de seu treinamento, o relacionamento com Winri e sua avó, e o surgimento dos Alquimistas Federais em sua vida. Dessa vez, o teste para Alquimista Federal acontece em época diferente da primeira versão e de forma diferente também. Tudo isso, em forma de flashbacks enquanto os irmão viaja para Lior afim de investigar sobre a Pedra Filosofal.
Já em A cidade da heresia, a dupla finalmente chega a Lior, onde um estranho padre realiza milagres. Na verdade, ele está utilizando alquimia, mas sem a lei da troca equivalente, por meio da Pedra Filosofal. O episódio é muito legal, tendo momentos divertidos, mas que não esqucendo da ação e do drama, como o de Rose, que tinha no padre a esperança de ter a pessoa que amada ressuscitada.

Com um plano bastante inteligente, Edward desmascara o padre, que acaba contando que seu único plano era formar um exército que não tinha medo da morte. Em um acesso de fúria do padre, o poder da Pedra Filosofal fica maior, tornando-o mais forte. Porém, a Pedra revela-se falsa e quebra. Assim Ed permite que o padre fuja. Diante de uma Rose agora sem esperanças, Edward diz: "Siga em frente". Mas a frase não era só para a garota, mas também para ele e Al.

Novamente, vemos a misteriosa mulher que vimos ao final do primeiro episódio. Enquanto que em Fullmetal Alchemist alguém se reporte a ela, dessa vez, a vemos se reportando a alguém, que ela chama de Pai. Minha cabeça fica a mil formulando algumas teoria, que mais pra frente compartilho com vocês.

Por último, em O alquimista angustiado, vemos a história que considero a mais triste do anime. Contada de forma um pouco diferente do que na versão anterior, o episódio conta a triste história de Nina. Quando Ed e Al retornam de Lior, são instruídos por Roy Mustang a irem até a casa de Shou Tucker, o Alquimista da Vida, que conseguira criar uma quimera que entendia a fala humana, mas que morrera dias depois.

Na casa de Tucker os irmãos conhecem a pequena Nina, filha de Tucker e seu cão, Alexander. Eles conhecem a história da família e de como a mãe de Nina os abandonara. Momentos engraçados acontecem ali, até o dia em que um ofical avisa Tucker de que em breve deveria mostrar o avanço de suas pesquisas, senão, deixaria de ser um Alquimista Federal.

É aí que começa a parte triste do episódio. Certo dia, ao chegar a casa de Tucker, Ed e Al a encontram em completo silêncio. Procurando Tucker e Nina pela casa, encontra o alquimista em seu laboratório. Ele lhes apresenta a realização de seu trabalho. Enfim conseguira criar uma quimera que entendia a linguagem humana.

A quimera chama Al de onii-chan (irmão) e Ed compreende tudo: aquela era Nina e Alexander!! Irado, ele começa a bater em Tucker mas é impedido por Al. Os dois partem dali. Roy Mustang encontra-se com eles e diz que eles encontrariam muitos casos parecidos.

Mais tarde, um estranho homem surge na casa de Tucker. Já o haviámos visto no início do episódio, assassinando um Alquimista Federal. Pelo que tivemos de informações, ele é um serial killer, que tem exterminado Alquimistas Federais. Já sabemos quem ele é por causa da primeira versão, mas ficarei em silêncio. Ele então mata Tucker e como não pode reverter a situação de Nina, acaba matando-a também. Mas tenho pra mim que essa não era sua missão na cidade, foi apenas um pequeno desvio necessário.
Confesso que a primeira versão da história de Nina me emocionou mais. Me lembro que até chorei. Prinicpalmente quando o assassino a mata. Então é isso. Até o próximo review, que deve ser duplo, pois logo mais a noite verei mais dois episódios. Até a próxima!

2 comentários:

Luiz Fernando Teodosio disse...

Esse episódio do alquimista angustiado foi realmente muito show. Eu tive que derramar uma lágrima pelo menos.
Eu não vi a versão anterior contando essa parte, mas vou dar uma procurada para saber melhor.
O mistério em torno da transmutação humana ainda é um mistério.
falam que mais ou menos a partir do 20, o brotherhood começa a se diferenciar da versão antiga por estar seguindo fielmente o mangá.
Uma coisa boa da versão nova é a trilha sonora, as openings e as endings são muito boas.
Ficarei ligado para mais coments sobre fullmetal.

Kamui Black disse...

Finalmente uma série (anime, no caso) que acompanho. Agora poderei comentar, pois estou por dentro do assunto, uma vez que estou junto ao lançamento japonês do anime.

FullMetal Alchemist é simplesmente um dos meus mangas favoritos. A primeira versão do anime me decepcionou um pouco ao fugir da história original, já este remake é 95% fiel ao roteiro original. Realmente muito bom, ainda mais porque é mais parecido com os traços da Hiromu Arakawa.

Recomendo também o manga, que, apesar de ter a mesma história, eu considero ainda melhor que o anime.

Kamui Black

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